segunda-feira, 27 de maio de 2013

REFLEXÕES ACERCA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA


                 Como se vê, desde a primeira atividade, o assunto sobre o qual estamos em debate, gira em torno de informações, conhecimento e o grande desafio que está sendo para os professores, adaptarem-se a essa nova era tecnológica.

                 O “ser professor”, na atualidade, requer uma aprendizagem continuada para que através dessa aprendizagem possa nortear os educandos em relação às exigências da atual sociedade tecnológica. Se o sistema exige que o professor seja um organizador de conhecimento para atender à demanda social em busca de qualificação para os vários segmentos empresarias, deve também preparar esses profissionais para que se adaptem às suas exigências. Dessa forma a aprendizagem passa a ser continuada tanto para quem ensina quanto para quem aprende.

                Segundo José Armando Valente,” A formação de qualquer indivíduo, para viver e ser capaz de atuar na sociedade do conhecimento, não pode ser pensada como algo que acontece somente no âmbito escolar”. Se hoje vivemos em uma era que nos fornece através de internet, televisão, rádio etc., as mais variadas informações, sabemos que há também profissionais na educação que vieram de um passado menos exigente, ou que, além disso, não têm acesso a tantos recursos. Já que  essa formação não ocorre apenas no âmbito escolar, mas é nesse mesmo espaço que os profissionais precisam ser organizadores de conhecimento, não adianta nada a cobrança a essa classe se não houver preparação para os que nele atuam.

                Professor Ladislau já afirmava em 2004 que a escola precisa ser mais organizadora de conhecimento e menos lecionadora. Porventura ocorrerá essa organização sem capacitação profissional?  Acredita-se que à medida que for sendo feita essa capacitação, estarão prontos para a demanda social os que superarem os desafios e se adaptarem a nova era tecnológica. Nesse sentido, cumpre-se o que se chama de aprendizagem continuada que possibilita cada um manter-se em sua posição de trabalho.

Texto: Lucineide de Oliveira Lima

O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

           A sociedade moderna produziu informações que nenhuma outra manais produziu. A aprendizagem se tornou uma exigência social. Essa exigência se tornou uma contradição: "cada vez se aprende mais e cada vez se fracassa na tentativa de aprender"  (Pozo, 2008).
          Estamos lidando com muita informação, com diversas tecnologias, porém é visível que crianças e adultos não conseguem interpretá-las. Educacionalmante, as dificuldades de aprendizagem são interpretadas como fracasso escolar. A escola não acompanhou o desenvolvimento do mundo da informação. A incorporação das tecnologias multimídias no processo ensino-aprendizagem tornou-se um desafio crescente. A escola já não pode proporcionar toda a informação relevante com base no modelo tradicional. Uma nova cultura da aprendizagem deve ser implantada visando à formação de cidadãos para uma sociedade aberta e democrática, tornando-os mais flexíveis, eficazes e autônomos.
           As tecnologias da informação vêm criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento e a escola não pode ignorar essa nova cultura do saber. A informatização do conhecimento. tornou mais acessível todos os saberes ao conhecimento. Porém, para desvendar esse conhecimento, comunicar-se com ele sem se deixar alienar por tal fluxo enorme de informação, são necessárias maiores competências cognitivas dos leitores dessas novas fontes.
            Na perspectiva dessa nova cultura da aprendizagem é necessário aprender a conviver com a diversidade de ideias e com a relatividade das teorias, com a exigência de múltiplas interpretações de toda informação, para formar, a partir delas, o próprio ponto de vista. Essa flexibilidade do saber se contrapõe às escolásticas que pregavam verdades estabelecidas e indiscutíveis, permitindo assim, que haja mudanças de crenças e teorias implícitas sobre a aprendizagem, pondo em dúvida as verdades estabelecidas por uma tradição cultural.
           Dessa forma, cumprir essa nova exigência social em relação à aprendizagem requer transformações no aprender/ensinar e no relacionar-se com o conhecimento. E isso não deixa de ser um grande desafio a ser enfrentado.


Texto: Lucineide de Oliveira Lima
            Rozenilda de Fátima Maciel Assunção

Nossa Língua

" o calcanhar de Aquiles"
       Na mitologia grega, Aquiles era um grande guerreiro. Quando nasceu, sua mãe, Tétis, queria que o filho se tornasse imortal. Por isso, segundo a lenda, ela levou o bebê para banhá-lo no Estige, o rio sagrado dos deuses. Dessa forma, seu  bebê estaria sempre protegido. Ao mergulhá-lo na água, Tétis o teria segurado pelo calcanhar, a única parte que não foi molhada, tornando-se assim o ponto fraco do garoto. Mais tarde, já moço e combatendo na Guerra de Troia, Aquiles foi atingido por uma flecha envenenada exatamente no calcanhar direito e morreu.
      Hoje, quando uma pessoa tem um ponto fraco, dizemos que esse é  "o calcanhar de Aquiles" dela, mesmo que não seja , de fato, no calcanhar.

   Texto: Sueli Ferreira de Oliveira