“Custar
os olhos da cara”. Você já ouviu esta expressão? Sabe seu significado? Há algum
tempo significava ter que pagar algo com os próprios olhos. Difícil, não acha? Pois
é, povos como os gregos, germânicos, bizantinos, espanhóis e outros castigavam
os indivíduos perigosos, furando lhes os olhos. Já vimos também nas histórias bíblicas
que isso aconteceu com Sansão, pois era considerado um perigo para o povo
filisteu. Com os olhos furados ele deixaria de ser uma ameaça para aquele povo.
Galileu Galilei teve os olhos furados por se atrever a estudar o Universo.
Hoje, quando compramos algo com o valor
elevado, costumamos dizer que nos “custou os olhos da cara”, querendo enfatizar
o alto preço que pagamos pelo produto. Ainda bem que a expressão ganhou um novo
sentido, você concorda?
quarta-feira, 24 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
"VIU PASSARINHO VERDE"
Os mais antigos contam que quando os casais de namorados queriam trocar recados românticos usavam os periquitos ( principalmente os verdes ). A carta era colocada no bico da ave e deixada na grade da janela da pessoa amada. Quando esta a encontrava, não conseguia conter o riso, pois acreditava ser portadora de "boas notícias".
Na atualidade, emprega-se a expressão não só para se referir aos casais de namorados, mas a qualquer pessoa que demonstre felicidade excessiva.
Parece que você viu passarinho verde!!!
sexta-feira, 5 de julho de 2013
"DE MÃOS ABANANDO"
No Brasil do século XIX, era comum imigrantes europeus procurarem trabalho nas lavouras. Eles saíam cedo de casa carregando suas próprias ferramentas: foices, enxadas e pás. Dessa maneira, demonstravam disposição para trabalhar. De vez em quando, aparecia um ou outro sem ferramenta alguma nas mãos. Como diziam, vinha "de mãos abanando", o que passava a ideia de que a pessoa não era acostumada ao trabalho pesado `(já que não tinha suas próprias ferramentas) ou, pior, que era preguiçosa.
Hoje, a expressão "chegar de mãos abanando" serve para indicar muitas situações. Por exemplo, demonstra que a pessoa não tem nada nas mãos quando chega a um determinado local, em geral está sem o que se esperava que pudesse ter ou apresentar. Também pode demonstrar que a pessoa não tem bens ou riquezas.
Texto: Sueli Ferreira de Oliveira
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